Onças-pintadas da Jaguar Parade invadem Florianópolis

Em sua primeira edição (2019), aproximadamente, 10 milhões de pessoas viram as onças nas ruas e parques de São Paulo. Foto: Jaguar Parade

Mostra itinerante pretende arrecadar fundos para conservação do maior felino das Américas

Depois de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Nova Iorque, chegou a vez de Florianópolis receber as intervenções artísticas da Jaguar Parade. Até o dia 20 de maio, 45 onças customizadas por diferentes artistas ficam em exposição em pontos turísticos e espaços de grande circulação de público como a Avenida Beira-mar Norte, Santo Antônio de Lisboa, Ponte Hercílio Luz, Jurerê, Saco Grande, Lagoa da Conceição, entre outros pontos. (confira aqui a relação completa)

Desde 2019, o movimento artístico arrecada fundos e conscientiza as pessoas sobre a necessidade urgente de conservar a onça-pintada e seu habitat. A Jaguar Parade tem como propósito despertar a curiosidade e reflexão do público por onde passa.

Ao final do período de exposição, as estátuas são leiloadas e 50% da receita líquida será doada para projetos de conservação da onça-pintada.

A causa

A onça-pintada é o maior felino das Américas e, originalmente, habitava desde os Estados Unidos até a Argentina. Hoje, ela está oficialmente extinta nos Estados Unidos, é muito rara no México, e já praticamente desapareceu da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul do Brasil.

Pelo fato de estar no topo da cadeia alimentar e necessitar de grandes áreas preservadas para sobreviver, as crescentes alterações ambientais como o desmatamento, caça ilegal e poluição são as principais causas da severa diminuição da sua população.

Realização

A Jaguar Parade é apresentada pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, por intermédio da Lei de Incentivo à Cultura, Isa CTEEP e PremieRpet.

A realização da Jaguar Parade é da Artery, empresa catarinense promotora de projetos de arte urbana ligados às causas socioambientais.

ODS Relacionado
ODS15 – Vida terrestre – Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda da biodiversidade

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